domingo, 31 de julho de 2011

MENINA PERVERSA

Menina sem maturidade
Parece que nunca gostou de ninguém
Não sabe fazer caridade
E não gosta do que tem

Faz os meninos de palhaço
Da escola e do bairro
Se sente a dona do mundo
Achando todo mundo hilario

Olhos doces para somente enganar
Não esconde sua vaidade
Perversa, apesar da pouca idade
Nunca soube o que é amar

Mas beleza não dura para sempre
Os pais não são eternos
Mais velha não fará efeito
A sua carinha de carente

E até lá já sabem quem sempre mente.

sábado, 30 de julho de 2011

SE ADAPTE

Lembranças nos prendem
Tudo a nossa volta mudou
Agora as pessoas mentem
Sobre o que não frutificou

Mas lembro de você
Quer ainda não mudou de endereço
Mesmos pensmentos continuam
Ms seu corpo não é o mesmo

Banda de rock não temos mais
A vida modifica
Cada um desapareceu
Deixaram de ser artistas

Todo o universo se reestrutura
Não se mate
Saia do passado
E se readapte

MUNDO MODERNO

Os tempos mudaram
Minha cozinha ficou sem louça
E o verão e o inverno
Agora se parecem a mesma coisa

O casamento acabou
Sem dor de cabeça
Depois do terceiro
Não faz mais diferença

As leis são maleáveis
Com tiros certeiros
Dados pelos advogados
A custa de muito dinheiro

Os tempos mudaram
Não sabemos mais diferenciar
O errado do certo
Bem vindo ao mundo moderno

TUDO É APENAS UM INSTANTE ( separação )

Como pode uma pessoa leiga
Que não sabe nada
Corrigir erros dos outros
Quando a mesma está enganada

Conhecimento é a base da razão
Não pode reclamar de tudo
Sem escutar ninguém
O mundo não é mudo

O julgamento é fundamentado
Em que se conhece
Como citar engenharia
Quando se constrói uma casa sem alicerce

O universo é finito
Este ainda se espande
Nada existe sem fim
Tudo é apenas mais um instante

ESCRAVO DO TEMPO

Tento ligr do celular
Te vejo depois
Não tenho tempo
Para falar

Uma só escolha a fazer
Diversas opções
Operação arriscada
Para o que se perder

Agenda entupida
Stress no auge
Compromissos sem perda
Ficando sem vida

Parado na recepção
Não podem me atender
Agarrado na produção
Submetidos ao poder

FIM DE FESTA

Mente rodando entreaberta
As pessoas já foram embora
O jardim já é uma paisagem deserta
Nada mais tem agora

As chances obtidas
Foram todas desperdiçadas
Por causa da bebida
A vida continua solitária

Meu estomago me rejeita
Não me sinto o mesmo
Não me lembro de queijas
E de nenhum apego

Somente ir embora
Pois é o que me resta
Não vão me deixar ficar
Agora que já acabou esta festa.

JANELA MODERNA

Da janela moderna te vejo
Mata um pouco a saudade
Apesar de meu desleixo
E de minha maldade

Do monitor te vejo
Admiro suas fotos
Leio seus pensamentos
Supro parte de meu desejo

Da janela moderna te vejo
E até converso com você
Me encho de devaneios
Mas não sei o que fazer

Do monitor te vejo
Rosto sereno a mostra
Alma leve como pluma
Mas terei que sair agora

NOITE DE LUA CHEIA

Os lobos uivam ao longe
Os homens nas cidades vão a caça
As garotas dançam na lua natural
Jogadores em mundo de trapaças

Noite de lua cheia

Os mitos saem dos livros
As metamorfoses ganham vida
Quando a  fotografia fica mais clara
O relevo então se ilumina

Noite de lua cheia

Os bares estão agitados
Os olhares em uma guerra
Alçam vôo unicórnios alados
Por entre a selva

Noite de lua cheia

Ervas e curandeiros nas tribos
Rituais em terreiros de umbanda
Festas em vielas
E êxtase na musica eletrônica

Noite de lua cheia

MALDITA

A vontade que tinha
Não diminuiu
Aumentou a noia
O nivel subiu

Ele não mais pensa
Tem que fazer de tudo
Ele agora quer mais
Virou um saco sem fundo

Faz agora o que nunca vez
Roubo, assasinato, prostituição
Nada que elvolva ética
Somente quer a maldita droga sintetica

Deixou de amar
Deixou de ter amigos   de verdade
Deixou de tudo curtir
Para somente ser um zumbí